quinta-feira, 29 de abril de 2010

Microsoft, o monstro.

"Respeitamos o desejo do governo brasileiro de apoiar a diversidade. Mas a política de apoio ao software livre não é exatamente a que eu gostaria. Preferiria uma posição de neutralidade"

Essa foi a frase dita pelo presidente da Microsoft, Steve Ballmer, a estudantes da Universidade de São Paulo durante palestra, nesta quarta-feira.

A crítica é contra o governo brasileiro que incentiva o uso de software livre, como o Linux.

O grandão da gigante americana quer posição de neutralidade? Porque será?

Ballmer se apegou a um estudo divulgado na segunda-feira pelo IPEA, dizendo que a internet brasileira é lenta, cara e mal distribuída. Engraçado o IPEA divulgar a pesquisa na segunda e, já na quarta, o grandão da Microsoft falar em palestra aqui no Brasil. Que sorte desse presidente hein ô! Baita gancho pra palestra. Quem me dera uma chance dessas nas minhas palestras. Conseguir uma pesquisa dois dias antes. E a meu favor!

Não que sejamos a oitava maravilha em Banda Larga. Muito pelo contrário, de acordo com o IPEA e os índices da União Internacional das Telecomunicações (UIT) órgão ligado à ONU, somos o 60o. lugar. Mas.....como levar banda larga ao Amapá, por exemplo? Só se colocarmos um cabo submerso no Rio Amazonas. Será que vai?

O Sr. Ballmer que experimente usar a internet em alguns países da Europa para ver o que acontece. E tente falar aos governos europeus que o que eles oferecem é ruim pra ver o que acontece. Vai sobrar um belo ponta pé no traseiro.

O Brasil é MESMO um país democrático.

- Sabe o que é doutor. Fui fazer uma palestra no Brasil e.....

2 comentários:

Marco Antonio Zanfra disse...

Aposto que ele também defende a neutralidade "dos outros" quando se trata do protecionismo americano em relação aos produtos agrícolas.

João Carlos disse...

Exatamente Zanfra!
Esses canalhas.