sexta-feira, 18 de abril de 2008

Amigo Bicho



Recebi esse vídeo de um amigo, advogado, que tem uma gata. Não lembro o nome dela porque quase não a vejo pelos churrascos. A bichana se esconde do Vicente, meu filho caçula. Ainda não descobrimos o porquê, já que ele adora gatos – mesmo sendo alérgico a eles. Enfim, um caso de câmera escondida. Vou chamar o Francis.

O fato é que ele, meu amigo, como profissional do direito, não quis se manifestar - mesmo tendo uma gata - nem para o lado do gatuno nem para o do cãozinho. Imagino que tenha olhado com ares de que qualquer um deles pode ser um cliente em potencial.

Isso me fez pensar que cada profissão poderia agir de uma forma diferente.

O vendedor, por exemplo, deixaria a briga rolar até o momento exato de vender curativos, pomadas, etc. Impediria em caso de morte, pois, perderia um comedor de ração.

O médico, talvez, fizesse o mesmo, mas, antes de tudo, viraria para a dona dos animais e perguntaria: “Você tem plano de saúde? Vai ser com ou sem recibo?”

O cabeleireiro iria à loucura: “Malvado! Ele tem um pêlo tão fofo!”

O motorista de ônibus, esses do transporte urbano que parecem carregar animais, daria um berro: “Põe os dois na minha frente que eu resolvo.”

O policial incorporaria Hitler e diria: “Halt mit dieser oder ich sende beide zum Zoonose Zentrum.” Traduzindo: Párem com isso senão mando os dois para o centro de zoonoses.

Acho isso uma sentença maior do que mandar para o Cadeião do Estreito. Se não fosse, o policial não falaria em alemão.

O jogador de futebol largaria logo um pagode: “Gata, liga pra mim, no celular.....Gata, ele só faz cachorrada com tu. Liga pra mim...”

O jornalista. Bom, o jornalista poderia ser, por exemplo, a Cleide Klock, que adora o amigo bicho. Tenho certeza que ela levaria os dois amiguinhos para um passeio e, se não funcionasse, para um bichoterapeuta, dizendo: “Essa história de cão e gato é tabu gente”.

O político...ah! Que pena, isso não é profissão - pelo menos de acordo com a classificação brasileira de ocupações, do Ministério do Trabalho e Emprego. Mas tem gatuno e o mundo é cão. Por isso me confundi.

O mané....Tá bom, sei que também não é ofício, mas, o texto é meu e vou encerrar com ele. O mané resmungaria: “Bicho malino”.

Judiaria.

4 comentários:

Ligia Gastaldi disse...

kk....aqui em casa são tres gatos e duas cachorrass beagles! Eles se enetendem muito bem, mas muitas vezes acontecem coisas desse tipo...é muito engraçado de ver. E os gatos são muito abusados...acho que não têm a noção do perigo!!!
kkkkk

Marco Antonio Zanfra disse...

Como eu não vou com a cara dos gatos, eu o enfiaria na "flexxta" do Rudinei (sem duplo sentido, por favor!) e deixaria que o cão chutasse-lhe o traseiro, que é para deixar de ser besta.

Anônimo disse...

Gato besta! Judiaria com o cachorrinho. Rsss
Muito bom!!

Anônimo disse...

Fabianoooooooo
Esse texto dos animais me deixou realmente confusa... seria a baixa taxa de etilicos que ando consumindo???? Bjao, Lu Galarda