domingo, 20 de abril de 2008

Cadeia! Mas, cadeia pra quem?

O despacho de um juiz à respeito do sistema carcerário em Santa Catarina comenta a patuscada que é a realidade dos presídios, penitenciárias e cadeias do Estado. Na verdade, a farra do descumprimento às regras que estabelecem as execuções penais são dantescas.

O lema da Revolução Francesa - Liberdade, Igualdade e Fraternidade - está longe, mas, muito longe desse conceito de democracia falido que temos aqui no Brasil - dentro e fora das grades. Está distante de representar algo na questão de direitos humanos. Basta ler o despacho do juiz, apoiado na letra de Caetano Veloso:

(os presos) "são quase todos pretos", e que os "outros quase brancos (são) tratados como pretos/ Só pra mostrar aos outros quase pretos/ E aos quase brancos pobres como pretos/ Como é que pretos, pobres e mulatos/ E quase brancos quase pretos de tão pobres são tratados".

E assim a gente caminha, ou pensa que caminha. Tem gente que acha bonito ser feio. O FHC, por exemplo, dizia que tinha o pé na cozinha. Como ele, existem muitos se utilizando de sofismas para convencer de forma mentirosa os que "votam", os que "elegem", os "políticos" do "Brasil". Aspas são como parênteses. Explicam o que as palavras soltas não conseguem elucidar.

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