quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O caso do finado pedreiro.

Deu no Diário Catarinense. Imagine a cena. Monte o cenário. Leia e imagine cada parte da situação. Acrecente algumas.

Por exemplo, eu acho que os amigos que foram reconhecer o corpo deviam, só podiam, estar bêbados. Não há outra explicação. Eles poderiam não ser tão próximos do defunto, mas, nesse caso, não iriam ao IML para reconhecer o morto. E a tia? A tia véia. Deve ter uns trocentos anos, além de ter catarata, no mínimo.

A reportagem:

O pedreiro Ademir Jorge Gonçalves, de 59 anos, que tinha sido dado como morto por sua família, apareceu em seu próprio velório depois de passar a noite inteira bebendo. O caso aconteceu em Santo Antônio da Platina, no Paraná, no último dia 2, feriado de Finados.

A família de Gonçalves havia reconhecido o suposto corpo do pedreiro após um acidente de trânsito na noite de domingo. O gerente da funerária responsável pela cerimônia, Natanael Honorato, afirmou que alguns dos parentes do pedreiro tiveram dúvidas no momento do reconhecimento do corpo, mas uma das tias de Ademir e quatro amigos confirmaram equivocadamente a identidade do morto.

AGORA O MELHOR!!!!

Durante o velório, que acontecia na segunda-feira, Gonçalves apareceu no local. Amigos teriam lhe dito que sua família acreditava que ele estivesse morto e que o velório acontecia. De acordo com a polícia, Gonçalves se apressou para chegar ao local e avisar a família que não estava morto.

Segundo a sobrinha de Gonçalves, Rosa Sampaio, o pedreiro passou a noite inteira em um bar e só ficou sabendo da confusão na manhã de segunda-feira.

- Meus dois tios e eu tínhamos dúvidas sobre a identificação. Mas uma tia e quatro amigos dele identificaram o cadáver como sendo do meu tio. O que íamos fazer? Seguimos adiante com o funeral - disse Rosa.

O corpo foi identificado corretamente na segunda-feira, segundo a polícia, e foi enterrado em outro Estado. O nome da vítima não foi divulgado.

SENSACIONAL

Um comentário:

Marco Antonio Zanfra disse...

A primeira coisa que me veio à memória quando li foi aquela velha máxima: é melhor ser um bêbado conhecido do que um alcoolico anônimo. Pois o cara era um bêbado conhecido, foi localizado no bar que frequentava - por alguém que provavelmente era o único sóbrio entre todos os personagens da história - e avisado de seu velório. Imagine se não o encontrassem e ele fosse enterrado...