quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Concha Buika

Quando a música vem do estômago,
fique perto.

O frio, a boca, a saciedade...
fique esperto.

Ouça essa mulher espanhola. Concha Buyka


6 comentários:

Marco Antonio Zanfra disse...

Música que vem do estômago? Meio "visceral" essa metáfora, não? Meu estômago, por exemplo, só conhece a música do ronco de fome...

Marco Antonio Zanfra disse...

Mas, falando sério, lindíssima a voz dela. Lembra um pouco o timbre daqueles cantores latinos dos tempos da Operação Condor, como o Tarancón.

Anônimo disse...

Sou suspeita para emitir opinião, mas é uma das "novas" vozes femininas que mais me emociona atualmente, além da Amy Winehouse. Cada qual das duas com as suas dores.
Zanfra,acho que entendo a metáfora do Fabiano : o coração costuma ser doce; o estômago, ácido, implacável quando dói...Acho que a voz da Concha Buika vem mais das entranhas mesmo. Abraços.
Brígida

Marco Antonio Zanfra disse...

Então, Brígida, ficaria melhor "música que vem da gastrite"...

Anônimo disse...

...da úlcera, da dispepsia etc...mas aí fica bem pouco poético, né?
B.

Fabiano Marques disse...

Como diz um sábio amigo meu de boteco:

"Só importa o que interessa."

Nesse caso, uma canção que envolve mais do que as PPVs, do que o coração ou qualquer coisa no corpo que manifeste algum sentido.

Seja na poesia ou na anatomia do artista, quando se fala em "cantar", o estômago é muito mais ELE, portanto, a canção visceral sempre será mais canção.