Não tem um jeito simples de explicar. Pode ser falta de dinheiro, falta de vergonha, falta de noção do que é correto, falta de qualquer coisa, mas, para mim, nada justifica querer tirar proveito de uma situação trágica, como foi a enchente em Santa Catarina, em novembro de 2008.
Mortes, casas destruídas, cidades desconstruídas. Isso criou um ambiente para os espertinhos de plantão.
No início do ano, 4 pessoas foram presas e respondem inquéritos na Polícia Federal por venderem comprovantes de residências falsos. Com esses documentos, as falsas vítimas poderiam sacar dinheiro do FGTS.
Hoje, flagrei mais um desses absurdos. Endereços que não foram atingidos pelas cheias ou por quedas de barreiras estão na lista de pagáveis do FGTS.
Na Grande Florianópolis, já foram liberados 6 milhões de reais. Até a próxima semana, serão (ou seriam) mais 17 milhões de reais.
Ficam algumas perguntas: quem realmente precisava do dinheiro?
E os que ficaram de fora mesmo tendo as casas atingidas?
Quem incluiu tais ruas no cadastramento?
Quem será responsabilizado por possíveis fraudes no sistema?
Só vendo. Visite o link:
http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=2&contentID=53476&channel=40
3 comentários:
Vi sua matéria no jornal das sete. Esse negócio de fraudar para levar vantagem é vergonhoso, mas não se compara aos finórios que aplicam o golpe naqueles pobrezinhos que acabaram de perder um parente e vão tentar receber a indenização do Dpvat; ou aqueles, num exemplo um pouco mais distante, que tentaram faturar em cima da dor dos familiares das vítimas do voo da TAM...
Essa gente tem de morrer seca, com um monte de baratas fazendo um carnaval em cima.
Mas aquela rua... no Abraão... fica perto... deixa pra lá!!!
Ótima matéria!
Teu irmão que me mostrou!
beijo e saudade de vcs!
Cíntia Capri
todos somos culpados
todos somos terráqueos primitivos
Postar um comentário